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Planejamento Estratégico exige visão e ousadia

por INPE
Publicado: Mai 17, 2006
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São José dos Campos-SP, 17 de maio de 2006

Imagem Planejamento Estratégico exige visão e ousadia

Um trabalho árduo, mas necessário. Esta foi a conclusão de quem esteve no lançamento do processo de Planejamento Estratégico nesta terça-feira (16/5) no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). Pautado por grandes temas, como a proposta de um programa espacial do tamanho do Brasil, o Planejamento Estratégico é o atual desafio do Instituto.

“Qual o novo programa CBERS (Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres)? Qual o novo CPTEC (Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos)? São perguntas provocadoras, mas temos de estar preparados e antever qual tecnologia precisaremos em 2015 e quais aplicações atender”, disse Gilberto Câmara, diretor do INPE.

O programa de satélites em parceria com a China foi usado para exemplificar como funciona o programa espacial e a importância de ousar para avançar. “A China de 88 (quando foi assinado o acordo para viabilizar o programa) não era a China de hoje. Houve uma enorme visão e temos um programa operacional com horizonte até 2015”, disse o diretor, sem esquecer os percalços no caminho. “É uma crise permanente pela dificuldade de orçamento para manter o cronograma, entre outros problemas, mas seguimos convivendo com a crise. É a única maneira de manter um programa deste porte com cooperação internacional”.

O sucesso do CPTEC, que a princípio foi desacreditado dentro do próprio instituto, é outro exemplo de visão de futuro e perseverança nos objetivos. “Mas em qualquer área do conhecimento não podemos ficar presos às vitórias do passado”, alertou Gilberto Câmara. “Mudanças exigem decisões. Vamos aqui definir um rumo para o futuro sem perder o foco principal”.

Exigindo ampla participação dos servidores do Instituto, o Planejamento Estratégico é conduzido pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) do MCT em parceria com o Grupo de Estudos sobre Organização da Pesquisa e da Inovação da Unicamp. “Participamos deste mesmo processo em outros institutos, mas este tem caráter especial pela dimensão do INPE e pela importância do setor espacial para o país”, declarou a Dra. Lúcia Carvalho Pinto de Melo, presidente do CGEE, no início da reunião, que contou ainda com a presença do Dr. Avílio Antônio Franco, subsecretário de Coordenação das Unidades de Pesquisa, representando o Secretário Executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia; e do Dr. Miguel Henze, diretor da AEB.

Antecipando tendências mundiais e de olho nas necessidades brasileiras, o INPE irá traçar um Plano Diretor e um Plano Operacional para orientar suas ações de 2007 a 2011. Segundo Avílio Franco, é preciso se basear na realidade financeira e de recursos humanos dos próximos anos. “Verificamos nos outros institutos que um dos maiores problemas é a necessidade de contratação de pessoal”, disse o subsecretário do MCT, reforçando a meta de produzir com foco e eficiência.



Servidores acompanham a reunião no auditório do LIT. Na mesa: Dr. Miguel Henze, diretor da AEB; Dr. Avílio Antônio Franco, subsecretário de Coordenação das Unidades de Pesquisa do MCT; Gilberto Câmara, diretor do INPE; e Dra. Lúcia Carvalho Pinto de Melo, presidente do CGEE


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