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Notícia

Lançado sistema de monitoramento e controle do mosquito transmissor da dengue

por INPE
Publicado: Jun 14, 2010
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São José dos Campos-SP, 14 de junho de 2010

Em parceria com a Fiocruz, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) lançou o Sistema de Monitoramento e Controle Populacional do Aedes aegypti (SMCP-Aedes).  O projeto já foi implantado em cidades pernambucanas, como piloto, porém a apresentação oficial a gestores municipais e representantes do Programa Nacional de Controle do Dengue aconteceu no último dia 11, no Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães (CPqAM), ligado à Fiocruz, em Recife. 

O INPE coordenou o desenvolvimento do sistema computacional para mapear os locais onde foram contados mais ovos da fêmea Aedes, capturados por uma inovadora armadilha criada pela Fiocruz que é posicionada nos domicílios. Os ovos capturados são levados para o laboratório, onde são contados através de um sistema automático. O número de ovos é levado para um banco de dados e, somado a informações cartográficas, socioambientais e epidemiológicas, o SMCP-Aedes gera uma mapa dos pontos de risco que irá orientar as ações de intervenção e controle.

Com a metodologia, a Vigilância Sanitária dos municípios pode montar estratégias fundamentadas nos aspectos específicos da biologia do Aedes aegypti e de suas interações com as pessoas e o ambiente naquela localidade.

O novo sistema integra o Programa de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde Pública, da Fiocruz, que fomenta a inovação visando a transformação de idéias em produtos, processos e abordagens tecnologicamente novos ou significativamente aprimorados, para solucionar problemas e atender a necessidades de saúde da população brasileira.

No INPE, as atividades de desenvolvimento tecnológico na área de Saúde Pública acontecem no âmbito do Programa Espaço e Sociedade, que executa as ações do SAUDAVEL (Sistema de Apoio Unificado para Detecção e Acompanhamento em Vigilância EpidemioLógica), uma rede de pesquisas formada por Fiocruz, INPE e universidades federais do Pernambuco (UFPE), Minas Gerais (UFMG) e Paraná (UFPR).

O objetivo é inserir as tecnologias de informação espaciais, como bancos de dados geográficos, sistemas de informações geográficas e análise espaço-temporal, no contexto do controle de doenças.

“O sistema é resultado de parcerias internas e externas, com base técnica na Divisão de Processamento de Imagens (DPI) do INPE, desenvolvedora do TerraLib e do TerraView, que geram novos produtos para ampliar a capacidade de análise inteligente sobre grandes bases de dados territorializados, como o aRT, API TerraLib-R, este desenvolvido com o Laboratório de Estatística e Geoinformação da UFPR”, diz Antonio Miguel Vieira Monteiro, pesquisador do INPE que coordena o Programa Espaço e Sociedade.


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