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Centros de previsão do tempo e Defesa Civil discutem uso de linguagem padrão

por INPE
Publicado: Nov 11, 2009
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São José dos Campos-SP, 11 de novembro de 2009

Imagem Centros de previsão do tempo e Defesa Civil discutem uso de linguagem padrão

O esforço científico para gerar previsões do tempo confiáveis – atualmente com índice de acerto de até 98% - não é o suficiente para proporcionar benefícios diretos à sociedade. É preciso que as instituições que geram e disseminam dados de meteorologia, assim como aquelas que recebem e utilizam tais informações para ações preventivas em áreas de risco, falem a mesma linguagem. Tal convicção fez com que o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC/INPE), em conjunto com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), organizasse um evento para discutir o tema.

Desta quarta a sexta-feira (13/11), no INPE de Cachoeira Paulista, acontece o 'I Workshop sobre Meteorologia Operacional e Defesa Civil', como parte da agenda de atividades científicas promovidas no mês de aniversário de 15 anos do CPTEC. Participam do evento instituições operacionais de meteorologia (federais e estaduais) e organismos de Defesa Civil (nacional e regionais).

De acordo com o coordenador do workshop, Marcelo Seluchi, pesquisador do CPTEC/INPE, serão discutidos os atuais critérios e termos de linguagem utilizados na disseminação de informes meteorológicos entre os centros de previsão de tempo e as entidades de defesa civil. Também será feita uma avaliação dos atuais mecanismos de disseminação das previsões e alertas.

Neste encontro, os centros meteorológicos e entidades de defesa civil se apresentam, descrevendo os eventos meteorológicos extremos que mais afetam suas regiões. Entre os participantes do evento, confirmaram presença os representantes da Defesa Civil Nacional e de estados de todas as regiões do país.

Ao final do encontro, pretende-se chegar à definição de critérios de elaboração e disseminação dos alertas meteorológicos, que deverão discriminar a gravidade das condições meteorológicas e a intensidade de possíveis impactos destes fenômenos à sociedade. Segundo Seluchi, “o consenso será a base para a elaboração de um documento, que irá reunir as principais conclusões e sugestões a serem seguidas pelas instituições de meteorologia e de defesa civil”. O uso de uma linguagem padrão deverá proporcionar maior confiabilidade aos avisos e alertas e, ao mesmo tempo, maior rapidez às ações preventivas no atendimento às populações em áreas de risco.


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