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INPE é a instituição brasileira de pesquisa mais acessada na web em todo o mundo

por INPE
Publicado: Ago 05, 2009
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São José dos Campos-SP, 05 de agosto de 2009

Imagem INPE é a instituição brasileira de pesquisa mais acessada na web em todo o mundo

O Cybermetrics Lab, um grupo de pesquisa pertencente ao Conselho Superior de Investigações Científicas (Csic), o maior organismo público de investigação da Espanha, acaba de divulgar o ranking das duas mil instituições de pesquisa científicas mais acessadas na internet em todo o mundo.

Entre as primeiras 50 colocadas, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) é a instituição brasileira mais visível na web. Confira aqui o ranking: http://research.webometrics.info/top2000_r&d.asp

O levantamento considerou parâmetros como Size, que significa o número de páginas web recuperadas dos buscadores Google, Yahoo, Live Search e Exalead; Visibility, que compreende o número total de links de sites externos recebidos (inlinks); Rich Files, que representa a quantidade de formatos Adobe Acrobat (.pdf), Adobe PostScript (.ps), Microsoft Word (.doc) e Microsoft Powerpoint (.ppt), recuperados pelos buscadores no site considerado; e Scholar, que considera o número de citações do domínio acadêmico recuperadas pelo Google Scholar.

O levantamento
Entre as duas mil instituições mais acessadas, o Cybermetrics Lab constatou que 49 instituições ou centros de pesquisa e difusão de ciência e tecnologia brasileiras integram o ranking, ocupando posições de destaque.

As dez melhores organizações nacionais elencadas no ranking do estudo em webmetrics foram: o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCT) - 1º no Brasil e 44º no mundo; a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) - 2º no Brasil e 88º no mundo; a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) - 3º no Brasil e 112º no mundo; o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) - 4º no Brasil e 140º no mundo; o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict/MCT) - 5º no Brasil e 148º no mundo; o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - 6º no Brasil e 171º no mundo; o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) - 7º no Brasil e 178º no mundo; o Instituto Nacional de Metrologia (Inmet) - 8º no Brasil e 230º no mundo; o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) - 9º no Brasil e 233º no mundo; e o Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa/MCT) - 10º no Brasil e 235º no mundo.

A liderança do ranking é dos Estados Unidos. Das dez primeiras posições, os centros de pesquisa norte-americanos ocupam sete lugares. Em primeiro, está o National Institutes of Health (EUA), seguido pela Nasa (EUA), pelo World Wide Web Consortium (EUA) e pelo National Oceanic and Atmospheric Administration (EUA). Em quinto lugar, está o Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS), da França, seguido pelo US Geological Survey (EUA) e pelo Nasa Goddard Space Flight Center (EUA). Em oitavo lugar vem o European Organization for Nuclear Research (Cern), um consórcio europeu, seguido pelo Centers for Disease Control and Prevention (EUA), e pelo Max Planck Gesellschaft, da Alemanha.

Cybermetrics Lab
O Cybermetrics Lab é dedicado à análise quantitativa do conteúdo da Web Internet e especialmente àquelas relacionadas com os processos de geração e comunicação de conhecimentos científicos acadêmicos. Esta é uma nova disciplina emergente que tem sido chamada de Cybermetrics ou Webometrics.

Usando métodos quantitativos, o Cybermetrics Lab aplica indicadores que permitem medir a atividade científica na web. O cybermetric indicadores é útil para avaliar a ciência e tecnologia, e é o complemento perfeito para os resultados obtidos com métodos bibliométricos em estudos cienciométricos.

Por meio deste ranking, o Cybermetrics Lab pretende motivar acadêmicos e instituições que têm presença na web. Se o site de uma instituição tem desempenho abaixo do esperado, de acordo com a sua posição de excelência acadêmica, autoridades deveriam reconsiderar a sua política na web, promovendo um aumento substancial do volume e qualidade das suas publicações eletrônicas.

(Com informações da Assessoria de Comunicação do MCT)


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