Notícia
Dados do DEGRAD na internet
São José dos Campos-SP, 16 de março de 2009
Sistema inovador criado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) para identificar áreas em processo de desmatamento na Amazônia, o DEGRAD ganhou página própria na internet. No homepage do INPE, a partir do link Amazônia, o internauta pode acessar o DEGRAD, assim como os sistemas PRODES e DETER.
O levantamento preliminar do DEGRAD, cujos dados estão disponíveis na página, registrou 14.915 km2 de áreas degradadas em 2007 e 24.932 km2, em 2008. O novo sistema foi desenvolvido para mapear anualmente, e em detalhe, as áreas em processo de desmatamento e que não são computadas pelo PRODES, sistema que identifica apenas o corte raso, ou seja, as áreas onde a cobertura florestal nativa foi totalmente retirada.
Por registrar as derrubadas parciais da floresta, causadas por queimadas ou extração seletiva de madeira, o DEGRAD pode dar importante subsídio aos órgãos de fiscalização e assim impedir o corte raso.
Os sistemas
Baseado em imagens de satélites, o monitoramento do desmatamento na Amazônia feito pelo INPE é reconhecido internacionalmente por sua excelência e pioneirismo. Hoje estão em operação três sistemas, que atuam de forma independente, porém complementares.
Com 20 anos de história, o PRODES é considerado o maior programa de acompanhamento de florestas do mundo, por cobrir 4 milhões de km2 todos os anos. Seu resultado revela a taxa anual do desmatamento por corte raso na Amazônia brasileira e tem orientado a formulação de políticas públicas para a região.
Desde 2004, o INPE também opera o sistema DETER - Detecção de Desmatamento em Tempo Real. Menos detalhado do que o PRODES - por utilizar sensores que cobrem a Amazônia com maior freqüência, porém com imagens de menor resolução espacial - o DETER é mais abrangente e inclui tanto o corte raso quanto as ocorrências de degradação florestal. Em 2008, o aumento da degradação indicado pelo DETER motivou a criação do DEGRAD.
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