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INPE participa de reunião sobre rumos do LBA

por INPE
Publicado: Mai 14, 2008
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São José dos Campos-SP, 14 de maio de 2008

Autoridades, gestores públicos e pesquisadores estarão em Campinas na próxima segunda-feira (19/5) para discutir os novos rumos para os investimentos e direcionamento do LBA - Programa de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia. A reunião será na sede da Embrapa Monitoramento por Satélite e terá a presença do secretário-executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Luiz Antonio Barreto de Castro, do presidente do Comitê Científico do LBA,  Mateus Batistella, e de renomados cientistas como Carlos Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), entre outros. 

Maior programa de pesquisas sobre a Amazônia, durante 10 anos o LBA foi gerenciado pelo MCT e coordenado pelo INPE e pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), tendo a NASA e outras instituições dos Estados Unidos e Europa como parceiros, que cobriram cerca de metade dos US$100 milhões (R$ 300 milhões, considerando a variação do dólar) investidos neste período. 

Hoje, transformado em programa governamental – regulamentação aprovada desde setembro de 2007 pelo MCT -  o LBA inicia sua segunda fase com a previsão de uma liberação anual de recursos da ordem de 4 milhões de reais para manutenção de sua infra-estrutura instalada e outros recursos para investimento em pesquisas. 

A programação da próxima Conferência Científica Internacional “Amazônia em Perspectiva: por uma Ciência Integrada” também será discutida durante o evento em Campinas. A Conferência, que ocorrerá em novembro próximo, em Manaus, promete ser o maior evento científico já realizado sobre a Amazônia. Na ocasião, LBA, PPBio - Programa de Pesquisa em Biodiversidade e GEOMA - Rede Temática em Modelagem Ambiental da Amazônia - os três maiores programas do MCT da área ambiental - apresentarão dados inéditos de sua pesquisa de ponta sobre a Biodiversidade, o Clima e o Uso e Cobertura da Terra na Amazônia. 

O LBA comporta um volume de pesquisas, investimentos e aporte de equipamentos inéditos na Amazônia. São mais de 30 sítios de pesquisa, 2 supercomputadores, cerca de 20 torres, aviões, supercomputadores, sistema a laser para mapear concentração de gases de efeito estufa, equipamentos de medição de concentração de gases em corpos d’água. 

Está presente nos estados do Amapá, Amazonas, Acre, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, bem como no Distrito Federal; além de 5 países amazônicos: Peru, Bolívia, Equador, Colômbia e Venezuela. 

Produção científica
Mais de 150 projetos de pesquisa de “ciência de ponta”
Mais de 1.500 artigos em revistas científicas
Mais de 500 mestres e doutores formados na região
Mais de 280 instituições parceiras
Mais de 1.400 pesquisadores brasileiros
Mais de 900 pesquisadores dos países amazônicos, de instituições americanas e de 8 países europeus

Áreas de Pesquisa
Física do Clima
Armazenamento e Trocas de Carbono
Biogeoquímica
Química da Atmosfera
Hidrologia e Química das Águas
Mudanças do Uso e Cobertura da Terra
Dimensões Humanas das Mudanças Ambientais


Com informações da Assessoria de Comunicação do LBA


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