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Bolsas para pós em Geofísica Espacial, curso de excelência na avaliação da CAPES

por INPE
Publicado: Out 17, 2007
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São José dos Campos-SP, 17 de outubro de 2007

Imagem Bolsas para pós em Geofísica Espacial, curso de excelência na avaliação da CAPES

Até 31 de outubro estão abertas as inscrições para a pós-graduação em Geofísica Espacial do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Em recente avaliação, o curso mais uma vez obteve a nota 6, que o garante dentro do Programa de Excelência Acadêmica - Proex. Há disponibilidade de bolsas CAPES e CNPq, tanto para mestrado quanto para doutorado.

“O Brasil tem hoje 219 cursos de mestrado e doutorado considerados de nível internacional, e dentre eles está o curso de Geofísica Espacial do INPE, o qual vem sendo consecutivamente classificado como curso de excelência na avaliação trienal da CAPES. Além disso, a Pós-graduação do INPE, instituição com mais de 40 anos de tradição em pesquisas espaciais, ocupa o quarto lugar no ranking nacional”, comenta Alexandre Pimenta, coordenador acadêmico da Pós-graduação em Geofísica Espacial do INPE.

Mais informações sobre o curso na página http://www.inpe.br/pos_graduacao
/cursos/geofisica_esp/


A pós-graduação em Geofísica Espacial possui 7 linhas de pesquisa:

*Alta Atmosfera - FISAT (Física da Alta Atmosfera).
(http://www.laser.inpe.br/fisat)

As atividades de pesquisas iniciaram-se em 1968 com a montagem de um radar de laser (LIDAR) de rubi para monitoramento dos aerossóis estratosféricos. A partir de 1972 começaram as medidas de sódio na alta mesosfera-baixa termosfera. Estas atividades continuam até hoje e, além destas, as medidas de temperatura e densidade da estratosfera e mesosfera pelo espalhamento Rayleigh (1993) e também medidas de temperatura atmosférica entre 80 e 100 km pela técnica Doppler no sódio. O grupo desenvolve também pesquisas com instrumentação embarcada em foguetes e a partir de 1999 iniciaram-se pesquisas da dinâmica da região da alta mesosfera com o uso de radar meteórico.

* Ionosfera - IONO (Ionosfera).
(http://www.dae.inpe.br/iono/)

A linha de pesquisa Ionosfera (IONO) faz parte da Divisão de Aeronomia do INPE. As pesquisas ionosféricas têm por objetivo adquirir e aprimorar o conhecimento científico do meio ambiente espacial e dos processos que o controlam, tanto os processos solares, do meio interplanetário e magnetosféricos, quanto os processos meteorológicos da baixa atmosfera. Tendo em vista a grande influência da ionosfera nos sistemas de telecomunicações entre satélites e estações terrestres, inclusive nos sinais de satélites do sistema GPS (Global Positioning System) largamente utilizados em diversas atividades da nossa vida cotidiana, uma parcela importante do nosso estudo é voltada às aplicações da ionosfera em diversas atividades espaciais. Os estudos experimentais visam caracterizar o comportamento da ionosfera da região brasileira em função da sua morfologia, dinâmica e química. Tais estudos são realizados utilizando a rede de instrumentos instalados em diversos sítios no território nacional, a qual se estende desde o equador magnético até as baixas e medias latitudes, no sul do Brasil e por modelagem e simulação dos processos ionosféricos e termosféricos. Fazem parte da rede de instrumentos ionossondas digitais, digissondas, radares de espalhamento coerente, receptores de satélites GPS de cintilação e de conteúdo eletrônico total da ionosfera. Estudos experimentais através de detectores (cargas úteis) por foguetes e satélites científicos estão sendo programados em colaboração
com CTA/Ministério da Aeronáutica.

* Luminescência Atmosférica - LUME.
(http://www.laser.inpe.br/lume/)

Os principais tópicos de estudo são: os processos físicos (temperatura, propagação de ondas atmosféricas, instabilidades e ventos ionosféricos) e fotoquímicos (reações quimiluminescentes envolvendo as famílias do Oxigênio e Hidrogênio, e espécies iônicas) na alta atmosfera, entre 80 e 300 km de altura, através da observação da aeroluminescência de várias emissões (OI 558 nm, OI 630 nm, Na(D) 589 nm, OH-NIR, O2 A, etc.). As emissões estão sendo continuamente monitoradas em diferentes latitudes do Brasil, inclusive na região Antártica. Os equipamentos utilizados são: espectrofotômetros, imageadores all sky, imageadores de temperatura e interferômetros.

* Eletricidade Atmosférica - ELAT.
(http://www.inpe.br/webelat/homepage)

O objetivo desta linha é estudar a eletrodinâmica da atmosfera terrestre através do desenvolvimento de técnicas experimentais, modelos numéricos e trabalhos teóricos. Em
particular, é dada ênfase ao estudo dos relâmpagos, sua origem, suas características, e seus efeitos locais e globais sobre a atmosfera, o solo e homem. Estudam-se também as nuvens de tempestade, sua estrutura e microfísica da geração de cargas.

* Geomagnetismo - GEOMA.
(http://www.dge.inpe.br/geoma/)

O objetivo desta linha de pesquisa é o estudo do campo geomagnético e sua indução no interior da Terra. Investigações experimentais realizadas na superfície terrestre sobre as variações temporais do campo magnético possibilitam o estudo de diferentes processos eletrodinâmicos em meios ionizados. A propagação desse campo no interior da Terra induz campos secundários, os quais permitem inferir a distribuição de condutividade elétrica na crosta e manto superior terrestres (um conhecimento básico em estudos de Geofísica Básica e Aplicada).

* Magnetosfera-Heliosfera - MAGHEL.
(http://www.dge.inpe.br/maghel/)

O estudo da física da magnetosfera e de sua extensão a fenômenos do meio interplanetário, solares e heliosféricos é atualmente de grande interesse para o entendimento das características fundamentais do chamado "clima espacial". Dessa forma, nesta linha de pesquisa, estudam-se processos básicos do acoplamento sol-meio interplanetário-magnetosfera fazendo uso de colaborações com diversos grupos nacionais e do exterior, envolvendo abordagens teórica, numérica e computacional, assim como modelagens através de dados coletados por espaçonaves, satélites e monitoramento terrestre.

* Média e Baixa Atmosfera - QUIATM (Química e Física da Baixa e Média Atmosfera).
(http://www.dge.inpe.br/pt/quiatm.htm)

Esta linha tem os seguintes interesses principais: o estudo da Camada de Ozônio e o Buraco na Camada de Ozônio na Antártica; o estudo do Ozônio troposférico e a poluição ambiental, principalmente aquele produzido nas queimadas; o estudo da radiação solar ultravioleta e visível; estudo dos principais gases do efeito estufa (gás carbônico, metano, oxido nitroso e CFCs) e o estudo de traçadores atmosférico e o transporte de poluição pela atmosfera.


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